Após décadas de contestação,
banalização e desmoralização do socialismo em Cuba, chega a hora em que as
forças atrasadas do mundo, congratulam-se com a morte do líder da revolução,
Fidel Castro Ruz.
A mídia de todos os pontos da
globalização capitalista conclama os dementes a condenarem o “ditador”. A
princípio é estranha essa posição, porque, um país com 12 milhões de habitantes,
que está fora da rota do comércio e dos negócios mundiais, não têm armamentos
ofensivos, bomba atômica, armas químicas ou qualquer possibilidade de invadir
outro país pelas vias da guerra. É um pacato país, aliás uma minúscula ilha,
bloqueada de água e de armas por todos os lados.
Por que então tanto destaque? Por
que falar mal quando se deve falar bem? É a raiva acumulada, a inveja
petrificada e a sombra da grandeza da coerência revolucionária que os
capitalistas não podem suportar. É a honestidade indestrutível, a solidariedade
insubstituível que os burgueses não conseguem aceitar. É a admiração, o respeito
do mundo e da nação que os exploradores não podem admitir. Por isso precisam,
condenar, mal falar e mentir.
Assim se assenta o teor da ideologia
burguesa, sobre o alvo quando o querem violentar. Não importa se é um indivíduo
ou uma classe, um Estado rico ou pobre, pequeno ou de grandes dimensões; vale o
que ele representa. Fidel é a resistência, a justa medida contra a onipotência
que o império não pôde destruir.
Cuba é a mais bem estruturada República
socialista vinda do século que passou. Localizada a 165 km dos Estados Unidos
que, além do bloqueio econômico, nada pode, para fazê-la deixar de existir. Os
abalos ocorridos na década de 1990, na antiga União das Repúblicas Soviéticas,
chegou até Cuba, mas não a enfraqueceu, ao contrário, fortaleceu e reafirmou o
rumo da revolução. O que incomoda de fato a classe dominante em geral, é que o
século 20 ainda vive e continuará presente em uma ilha em frente aos olhos de
um imenso continente. Das revoluções vitoriosas Cuba é daquelas que não se dobram,
não se curvam e nem renegam os seus princípios.
Fidel Castro passará para a história,
como o líder revolucionário que mais pensou na humanidade e na igualdade entre
os povos. Serviu sem a preocupação de ser servido. Doou sem esperar retribuição
e, se assim o fez, foi porque, apreendeu que as armas nucleares podem matar
exércitos combativos, populações indefesas ou organizadas, mas jamais podem matar
a fome dos famintos do mundo. Por isso, os investimentos cubanos, estiveram
voltados para extirpar a ignorância, a fome e as doenças.
Sendo assim, antes de chamá-lo de “ditador”,
deveriam perguntar se ele é amado, respeitado e admirado? E nós, se quisermos
um exemplo de governante, coerente e dedicado; humilde e companheiro; honesto e
trabalhador; estudioso e solidário; amigo e cuidador do povo, das crianças, das
ideias e do socialismo, devemos olhar para Fidel e considerá-lo o exemplo a ser
seguido.
Fidel é unanimidade quando se trata de solidariedade.
Pátria ou Morte! Socialismo ou morte! Foram convocações fundamentais para viver
e fazer viver sem morrer. Assim, viverá o socialismo sem os passos de Fidel.
Ele fez, mostrou e agora se retira para descansar. Ás gerações que vêm, têm
muito a estudar, compreender, imitar e renovar. Segue a pátria e a nação.
Sigamos nós com a revolução.
Ademar
Bogo. Filósofo, escritor e agricultor.
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